Nos últimos meses, muitos escritórios de arquitetura têm recebido uma notificação extrajudicial enviada por representantes jurídicos da Autodesk, solicitando esclarecimentos sobre o uso de softwares como AutoCAD, Revit, Inventor e Fusion 360. Para quem não está familiarizado com esse tipo de comunicação, o susto é imediato: um e-mail formal, com prazo curto de resposta e tom jurídico, desperta preocupação e dúvidas sobre possíveis irregularidades. Mas, antes de qualquer ação precipitada, é essencial compreender o que esse aviso realmente significa — e como responder de forma estratégica para evitar prejuízos.
A Autodesk acompanha e monitora o uso de seus softwares globalmente. Quando identifica algum indício de uso irregular — que pode vir de auditorias automáticas, inconsistências de licenças ou até instalações antigas que ficaram esquecidas — ela inicia um procedimento consultivo para verificar se o usuário está em conformidade. O ponto que muitos arquitetos não sabem é que essa notificação não é uma acusação direta, mas sim um convite para esclarecimento. O problema é que, dependendo da resposta, o escritório pode assumir riscos desnecessários sem perceber.
Responder sem orientação pode piorar a situação. Já acompanhamos inúmeros casos em que empresas, tentando mostrar boa-fé, enviam informações incompletas, admitem irregularidades que nem existiam ou fornecem dados que acabam servindo como base para multas e cobranças posteriores. A legislação de propriedade intelectual é rígida, e a forma como você responde determina o rumo do processo. É exatamente por isso que tantos escritórios nos procuram logo após receber o e-mail — porque entendem que um deslize técnico ou jurídico pode custar caro.
Por outro lado, quando o procedimento é conduzido de forma correta, com análise interna, auditoria técnica e resposta orientada, o cenário muda completamente. Em muitos casos, o problema é uma licença mal desativada, uma instalação antiga em máquina que já nem existe ou até uma versão de teste utilizada por um colaborador sem autorização. Situações que, quando bem apresentadas, são resolvidas sem maiores complicações.
Nosso escritório atua diretamente nesse tipo de demanda: desde a análise jurídica da situação, verificação da regularidade documental e revisão das informações que serão encaminhadas, até a elaboração da resposta oficial à Autodesk. Nossa abordagem é técnica, jurídica e preventiva, garantindo que você não envie nenhuma informação que possa gerar risco, ao mesmo tempo em que assegura total transparência e boa-fé no processo. É uma atuação que oferece tranquilidade, segurança e reduz significativamente qualquer chance de responsabilização ou penalidade.
Outro ponto importante é que esse tipo de auditoria tem se tornado cada vez mais frequente devido ao aumento de ataques cibernéticos e vazamentos de dados provenientes de softwares irregulares. Ou seja, a notificação não é apenas burocrática — ela também funciona como um alerta para revisar a segurança digital e a conformidade tecnológica do escritório. É uma oportunidade de profissionalizar processos e evitar problemas maiores no futuro.
Se você recebeu a notificação, o mais importante é agir rápido, mas com estratégia. O prazo curto de três dias costuma gerar ansiedade, e é justamente nesse momento que aconselhamos uma abordagem técnica e orientada para evitar prejuízos. Blindar o escritório nesse processo é a melhor forma de garantir compliance e segurança jurídica.
Se desejar, podemos conduzir toda a análise e responder oficialmente à Autodesk, assumindo o contato com o escritório jurídico responsável e estruturando um parecer detalhado — você não precisa lidar com isso sozinho. Esse cuidado faz toda diferença na forma como o caso é tratado.
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Quero uma consultoria para entender o caso, estruturar sua resposta à Autodesk e orientar sobre o procedimento completo.
